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Anos 70: Progressivo, art rock e punk

JH, Sábados de Rock


JH, Sábados de Rock - Anos 70: Progressivo, art rock e punk

Paulo Ricardo lembra de grupos do rock progressivo, estrangeiros e brasileiros.Clemente, vocalista da Plebe Rude, fala de grupos punks que influenciaram até bandas emo e dos primeiros punks nacionais.


“YES e Emerson Lake and Palmer foram 2 bandas muito importantes, principalmente pelo virtuosismo dos músicos, eram caras incríveis.

Rick Wakeman na carreira solo também, com "Viagem ao Centro da Terra" e "Rei Arthur", marcou muito uma época. Inclusive esteve aqui no Brasil.

Acho que foi o primeiro show internacional que eu vi, com o meu pai, no Maracanãzinho, Projeto Aquarius apresenta Rick Wakeman... com patinação, ele com aquela capa de lantejoulas, negócio realmente impressionante.

O YES também fora do lance estritamente musical gerou toda aquela estética meio espacial, psicodélica, das capas deles. tinha muita banda alemã também...

O pessoal do Tangerine Dream, Kraftwerk (de certa forma, considerados os pais da eletrônica). E no Brasil a rapaziada do Terço, dos Mutantes, o Som Nosso de Cada Dia... o miolinho ali dos anos 70 - depois daquela primeira fase de hard rock, de Led Zeppelin e tal - foi bem dominado por essas bandas... Trumvirat, Focus, era o som realmente daquele período.

O Velvet não seria bem rock progressivo, é bem o que eles chamam de art rock, um rock viajante, mas com muita referência literária, cinematográfica e tal. O rock progressivo normalmente está mais associado a essa influência de música erudita.

Mas o Genesis sem dúvida tinha muito disso - a coisa teatral do Peter Gabriel, superfantasiado de personagem e tal. E Roxy Music e o Bowie também seriam filhos do que eles chamam de glam rock. T Rex, New York Dolls.

Bandas mais maquiadas, com mais brilho e tal - o glitter. Mas é um bom apanhado, pra fazer um resumo geral, são personagens muito marcantes - tipo o Brian Ferry na carreira solo, que veio do Roxy Music, tem um trabalho muito bacana, carreira muito legal.

E o Brian Eno, que era o tecladista do Roxy Music que se transformou simplesmente no produtor do U2. Quase todos os grandes discos do U2 foram feitos com o Brian Eno e o Daniel Lanois. São pessoas que plantaram sementes ali que são visíveis até hoje".

CLEMENTE

"Eu acho que tem mais uns três ou quatro grupos importantes que acabaram influenciando toda uma série de bandas. Pro lado britânico, nós temos o Buzzcocks, com suas letras românticas e a música pesada - acabou influenciando a música “emo” de hoje.

Tem o The Damned, que com sua pegada um pouco mais soturna foi o caminho para o que hoje é chamado de gótico. Tem o Stiff Little Fingers, que é uma das bandas mais injustiçadas da cena punk britânica. E do lado americano temos os Dead Boys - que como o nome diz, os "garotos mortos", eles morreram antes mesmo de fazer algum tipo de sucesso.

E o Johnny Thunders and the Heartbreakers, que é uma banda com integrantes do pré-punk e que depois conseguiram moldar toda a música punk que veio depois dali pra frente.

Tem os dois primeiros grupos brasileiros que nasceram em 78. Tive o prazer de tocar numa dessas bandas, que se chamava Restos de Nada... E a outra, o AI-5. E depois as bandas da segunda geração, que se tornaram as mais conhecidas, né?

Eu graças a Deus faço parte de uma delas - Inocentes – mais Cólera, Ratos de Porão, Olho Seco, Garotos Podres e de Brasília, a Plebe Rude".

PAULO RICARDO

Veja o Vídeo:


Fonte:
Jornal Hoje, Sábados de Rock

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